terça-feira, 29 de junho de 2010

Dia 15 - Canção que ouço quando estou feliz.

Não sei exatamente o porquê de ficar feliz quando escuto essa música. Mas ela sempre está na minha lista de músicas felizes. Eu me empolgo, canto e até arrisco uns passinhos nas escondidas, claro! rs

Cookies – Beeshop.


Dia 14 – Canção que ouço quando estou zangada.

A verdade é que todas as músicas deles são boas para se ouvir quando a raiva dá as caras. E se você souber a letra, aí sim fica ainda melhor. Acompanhar os gritos do Jared Leto é um belo jeito de extravasar a energia negativa que está dentro de você. Esconda-se no quarto, coloque o som alto e faça caretas ao esforçar ao máximo para acompanhar seu timbre.

From Yesterday - 30 Seconds to Mars.


Dia 13 - Canção do meu álbum favorito.

Sem saber exatamente qual é o meu álbum favorito – acho que na verdade são vários – optei por esse. American Idiot passou um bom tempo sendo uma minha trilha sonora. E como ocorre com todas as pessoas, sempre tem aquela musica que você prefere dentre tantas que você gosta. A minha foi essa:

Boulevard of Broken Dreams – Green Day.


sábado, 26 de junho de 2010

Dia 12 - Canção que me descreve.

Essa é em homenagem ao blog. Afinal, o Sem Milongas, no início do ano passado, foi criado completamente inspirado nessa música que foi composta por Lucas Silveira e Rodrigo Tavares. Assim foi feito o trocadilho de ‘sem mais delongas’ – expressão popular – por sem ‘milongas’ – que é um estilo de música tradicional da Espanha –, para representar tanto o fim da embromação como também a música do grupo de rock nacional. Este que dá uma ideia de estar ‘soltando o verbo’ em meio a sua ira. Então, descrevendo o blog, ela também me descreve. Provavelmente que tenha outras que me descrevem bem melhor, mas vai essa.
Milonga - Fresno.


sexta-feira, 25 de junho de 2010

Dia 11 - Canção que ninguém esperaria que gostasse.

Foi realmente surpreendente eu ter começado a gostar das músicas desse grupo musical. Primeiro porque não sou fã da música brasileira e segundo porque eu definitivamente não sou fã de forró. Porém, não é que acabei gostando da maioria das músicas? Ainda tive que escutar as pessoas dizendo: ‘Tu gosta disso desde quando?’
Medo de Amar – Forró do Muído.


quinta-feira, 24 de junho de 2010

Dia 10 - Canção da minha banda favorita.

Ain, que difícil! Muito difícil! Queria deixar claro que essa escolha foi dificílima! E se pudesse ainda escolheria uma banda favorita brasileira – O Teatro Mágico – e outra banda internacional. Mas levando ao pé da letra e tendo que escolher uma... Aqui vai a canção da minha banda favorita, que tanto significa para mim e que me trás muitas recordações:



Hey Jude - The Beatles.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Dia 09 - Canção que me faz adormecer.

Nossa!, essa deveria ser impossível de escolher. Porque com toda a minha insônia é muito difícil alguma coisa me fazer dormir. Mas, não só essa música como o álbum inteiro da banda, me faz dormir. É incrível, mal dou o play e já sinto os olhos pesarem. Não que seja ruim, pelo contrário eu adoro o grupo e sei cantar suas músicas, mas elas têm o dom de me acalmar e me deixar leve. Então, no segundo seguinte estou praticamente no décimo terceiro sono.

Careful Now – Copeland.


terça-feira, 22 de junho de 2010

Dia 08 - Canção que me faz dançar.

Sempre gostei de suas músicas, as misturas de culturas utilizadas e mescladas em ritmos dançantes. E há alguns anos ela lançou essa música que foi um de seus maiores hits, por isso era sempre muito tocado e toda vez que eu escutava meu pé já dava sinal de vida as famosas batidinhas, as mãos começavam a batucada em cima de caderno ou qualquer outra coisa. Essa música sempre me fazia sentir muita vontade de dançar. E dançar.

My Hippies Don’t Lie – Shakira.


segunda-feira, 21 de junho de 2010

Dia 07 - Canção que me lembra de um determinado acontecimento.

Quando eu estava no segundo ano do ensino médio, precisei fazer uma cirurgia no olho direito para remover uma pequena glândula. O procedimento foi bem simples e duas semanas depois meu olho estava praticamente normal, exceto por um pequeno detalhe: Eu não conseguia mais chorar por ele. Digo isso não porque sou uma chorona, mas sim porque nem mesmo quando eu bocejava as lágrimas caíam como costumavam fazer. Só caíam pelo olho direito. Na última aula de português desse ano, meu professor cantou essa música que escolhi. E, por incrível que pareça, comecei a chorar, tanto pelo esquerdo quanto pelo direito, no embalo da emoção. E essa música se tornou uma marcante trilha sonora da história de vida, minha e de Marhyana.

Minha Herança: Uma Flor – Vanessa da Mata.


domingo, 20 de junho de 2010

Dia 06 - Canção que me lembra de um lugar.

Dentre tantas músicas que me lembram a diversos lugares selecionei essa porque me lembrou de uma viagem que foi muito esperada na minha vida. Ela definitivamente foi trilha sonora da minha ida ao Rio de Janeiro. E por ter sido tão especial, sempre me trás boas recordações dos poucos dias que passei naquela cidade maravilhosa ao lado de pessoas incríveis que foram como uma família para mim, que me acolheram em sua casa e me deram sua estima e seu carinho.
Copacabana - Móveis Coloniais de Acajú.


sábado, 19 de junho de 2010

Dia 05 - Canção que me lembra alguém.

Eu tinha escolhido uma música que me lembra muito a essa pessoa porque fez parte da nossa vida. Mas decidi que essa música entraria em outra categoria. A outra música que escolhi me lembra a mesma pessoa, Marhyana Lemos – Meu Cartaz –, pois toda vez que a escuto lembro não só dela como também de nossos planos e de suas concretizações.

Aquele Abraço – Gilberto Gil (eu escuto na regravação de Nós 4, mas como não achei nenhum link bom no youtube, vai essa na voz do grande Tim Maia que também fez parte dessa nossa aventura).

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Dia 04 - Canção que me deixa triste.

Desde a primeira vez que a escutei me bateu uma tristeza. A combinação da voz com o ritmo e a letra que fala sobre situações que não deveriam existir tudo isso contribuiu para eu ficar triste toda vez que a escuto. Mas independente da tristeza, eu adoro escutá-la.

Love For a Child – Jason Mraz.


quinta-feira, 17 de junho de 2010

Dia 03 - Canção que me deixa feliz.

Creio eu, que o fato dessa música me deixar feliz, é por conta de suas passagens pelos filmes de comédias românticas. Pois sempre que toca, é quando tudo se estar bem e todo mundo vivendo aqueles momentos felizes antes de alguma coisa triste acontecer e atrapalhar. Por exemplo, o filme De Repente 30 tem essa música como trilha sonora aos momentos em que a personagem da Jennifer Ganner reconstrói sua vida de maneira perfeita e se aproxima do personagem do Mark Buffalo. E então, dois segundos depois que para de tocar, problemas aparecem e pronto. Mas mesmo assim ela me deixa feliz.
Why Can I – Liz Phair.


Dia 02 - Canção menos favoritva.

Ao longo do Desafio certamente poderá ser notado que eu sou louca pela trupe. Claro que todas as coisas boas têm suas exceções. Como não é uma música que eu odeie ou algo assim, e sim uma entre as favoritas... Eu escolhi essa música porque apesar de gostar muito dela, tem aquelas ocasiões em que dou uma puladinha, sabe?

A Fé Solúvel – O Teatro Mágico.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Dia 01 - Canção favorita.

Devo dizer que pensei tanto nessa música que já terminei de pensar para as canções de todos os outros dias. Você já sabe qual é a minha favorita? Pois é, nem eu. Dei um giro em todas as bandas que gosto: The Beatles, Bon Jovi, Coldplay, Green Day, etc. Ou os cantores: Jason Mraz, Colbie Calliat, James Blunt, etc. E mesmo assim não consigo me decidir qual é a grande ganhadora dessa ilustre categoria. E tirando por isso já mostro que sou indecisa, que não faço ideia e que estou confusa. E foi pensando nisso tudo que escolhi uma, mesmo que amanhã eu tenha outra haha, das minhas favoritas dessa trupe maravilhosa:
Eu não sei na verdade quem eu sou – O Teatro Mágico.

Vinte Músicas em Vinte Dias.

Aqui vai mais um Desafio, parece que não consigo me manter longe, né? Esse daqui foi sugerido pela Nanda que o encontrou também no blog da Luana. Quem diria que os blogs acabassem sendo uma cadeia tão grande, a maioria se interliga. Enfim, deixando a boa e velha embromação de lado, vamos ao Desafio. Creio que gostei tanto de fazer o do livro que terminarei gostando desse também. Afinal, vai ser legal recordar as músicas marcantes ou não da minha vida. Isso se eu me lembrar de todas.

Dia 01 - Canção favorita.
Dia 02 - Canção menos favorita.
Dia 03 - Canção que me deixa feliz.
Dia 04 - Canção que me deixa triste.
Dia 05 - Canção que me lembra alguém.
Dia 06 - Canção que me lembra de um lugar.
Dia 07 - Canção que me lembra de um determinado acontecimento.
Dia 08 - Canção que me faz dançar.
Dia 09 - Canção que me faz adormecer.
Dia 10 - Canção da minha banda favorita.
Dia 11 - Canção que ninguém esperaria que gostasse.
Dia 12 - Canção que me descreve.
Dia 13 - Canção do meu álbum favorito.
Dia 14 - Canção que ouço quando estou zangada.
Dia 15 - Canção que ouço quando estou feliz.
Dia 16 - Canção que ouço quando estou triste.
Dia 17 - Canção que quero que toque no meu casamento.
Dia 18 - Canção que quero que toque no meu funeral.
Dia 19 - Canção que me faz rir.
Dia 20 - A minha canção favorita deste último ano.

E vamos lá \o

segunda-feira, 14 de junho de 2010

“That’s when two people become one”.

[Essa história tem os personagens principais da série de televisão Bones e algumas de suas características. Recomendo a quem ainda não assistiu o último episódio da 5ª temporada a não ler.]



Era um simples olhar atravessando o meu caminho. Olhos brilhantes e emotivos que me lembravam a uma criança. Globos puros e inocentes. Creio que todas as histórias devem começar com um olhar. Seja este de amor ou de ódio, de carinho ou de sedução, de esperança ou de compaixão. Seja expressando todos os sentimentos dentro de si – dos mais simples aos mais complexos – ou então dono de um vazio. Não importa, na verdade. Pois apenas um único olhar transforma toda uma vida.

Foi em meio a um de meus dilúvios imaginários que me deparei com uma jovem de cabelos castanhos e olhos azuis expressivos. Ela estava sentada na escadaria da praça central de Washington, D.C., agarrada-a as abas do casaco e olhando para todos os lados como uma criança que espera os pais atrasados. Perdida. De primeira, eu continuei a andar. Porém mal havia dado poucos passos e voltei para olhá-la. Uma solitária lágrima caía por sua face pálida. Procurei em volta, mas ninguém se atentava a tristeza dela. Então, com um suspiro, me dirigir a ela. Sentei-me ao seu lado e vi seus olhos se arregalarem de surpresa... E medo.

- Você está bem? – perguntei dispensando sua expressão.

Ela apenas fez um gesto para se levantar. Ergui-me junto a ela.

- Desculpe. Sou Seeley Booth, agente do FBI – estendi a mão para cumprimentá-la, que pareceu receosa ainda. – Eu apenas queria me certificar se você estava bem.

Pude perceber que ela ainda hesitava. Sua mão igualmente pálida encontrou-se com a minha num choque. Quente e gelado. Entretanto esqueci-me desse simples detalhe ao escutar sua voz, um pouco trêmula verdade seja dita, mas incrivelmente bonita.

- Temperance Brennan, estudante de antropologia – pareceu incerta e sorri de lado. A garota era desconfiada e isso era uma boa característica nos dias atuais.

E foi a partir daquele instante que ela entrou na minha vida, exatamente com aquele olhar que a Temp transformou a minha história invertendo o seu rumo e girou o meu mundo de cabeça para baixo. Após convidá-la para um café numa lanchonete próxima, ela jamais saiu de perto de mim. E eu jamais saí de perto dela. Éramos como ímãs, sempre nossos pólos se atraíam e se colavam com força e desespero. Todos os dias nós tomávamos café juntos, no início dizia para mim mesmo que estava apenas ajudando-a a superar o desaparecimento de seus pais. Depois de um mês sumidos, o caso foi dado com encerrado e aquela jovem, preste a terminar seus estudos, se encontrava sozinha no mundo. Mas os cafés se tornaram diversos passeios e, apesar dos seis anos que se impunham entre nossas idades, Temp era excepcionalmente inteligente, esperta e divertida. Gostava de ouvi-la contando suas histórias, mesmo que a maioria envolvesse um sapo decepado e ossos apodrecidos em algum lugar do mundo, eram interessantes. E me sentia a vontade para compartilhar as minhas. Era inovador suas opiniões e observações sobre alguns de meus casos. Podia até estar quebrando algumas regras por contá-la, mas ela me ajudava, clareava minha mente com suas suposições.

Dois anos se passaram e nossa amizade era concreta, sólida. Ao contrário de meu casamento, que a única solidez que deu foi Parker – um garotinho loiro de sete anos que adorava assistir baseball comendo cachorro quente e coca-cola entre Temp e eu numa arquibancada lotada de gente -, meu filho. A Temp adorava sair conosco nos fins de semana em que ele passava comigo, após meu divórcio. Mas a amizade não foi a única coisa sólida na vida dela, a jovem que havia conhecido nas escadarias, agora era a Doutora Temperance Brennan, antropóloga forense do Instituto Jeffersonian. E ela havia se tornado uma bela mulher, segura de si mesma. Às vezes me pego pensando se eu realmente participei do desabrochar de sua vida. E em muitas outras vezes também me pego pensando que quero participar de tudo que se diga a respeito dela.

Faltavam três semanas para o aniversário dela e eu tinha mente fazer-lhe uma surpresa que mudaria nosso destino, para positivo ou negativo. Havia encomendado um bolo de chocolate com nozes, o preferido dela. E estava a caminho de uma joalheria quando um telefonema me pegou desprevenido. Tive que desviar do meu caminho e, como fui informado mais tarde, do meu objetivo. Toda a esperança havia sumido com a carta que tinha nas mãos. Não era apenas uma solicitação, mas sim uma convocação. Eu não podia deixar para lá, ia contra todos os meus ideais. E foi por isso que ao passar na joalheria, saí com uma caixinha de veludo maior da que pretendia sair mais cedo.

No dia de seu aniversário eu estava tenso. Preparei-lhe um jantar e abri um vinho. Ela estava feliz, seu olhar refletia isso, brilhava. E eu tinha a convicção de que no final da noite aquele olhar, que há dois anos transformou minha vida, iria voltar. Suspirei e trouxe-lhe o bolo. Após um rápido e simples happy birthday, ela estava se rendendo aos encantos do chocolate. Eu a observava com um sorriso saudoso no rosto quando ela ergueu seus olhos do prato. Indagou o que eu tinha e não pude mais adiar aquela confissão inoportuna. Contei-lhe com a voz falha sobre o treinamento que teria que fazer com os Rangers no Exército, que teria que partir no dia seguinte. Seus olhos se encheram de lágrimas e ela ainda tentou me animar:

- Esse vai ser um grande acontecimento na sua carreira, Booth – ela arriscou um sorriso que para mim pareceu mais uma careta.

- Temp… - comecei a balançar tentando negar aquilo, não era pela carreira e sim o que eu era. O que eu havia nascido para ser. Mas quando ela apareceu deu outro significado para na minha vida. E eu estava preso entre a vontade de ter ambos.

E apesar de não saber como explicar aquilo, ela pareceu me entender apenas me olhando.

- Eu sei – uma lágrima escorreu por sua face e meu coração se comprimiu de dor -, eu amo esse Booth, foi ele que sempre amei e sempre vou amar – levantou-se e se aconchegou em meu colo. Abracei-a com força, minhas próprias lágrimas caíam.

Demoraram alguns minutos para acalmarmos aquela dor agonizante. Afastei-a um pouco, estiquei o braço e peguei a caixinha. Olhou-me surpresa como se não esperasse que eu a agradasse, poderiam se passar quantos anos fossem, mas a Temp continuaria tendo parte daquela jovem assustada e desconfiada de antes. Ao abrir a caixa, vi seus olhos brilharem com lágrimas novamente ao ver o delicado cordão de ouro preso ao infinito. Tive a certeza quando coloquei meus olhos naquele símbolo. Era o que ela significava para mim, o infinito, que estaria sempre comigo aonde quer que eu fosse. Sim, ela estaria comigo, e disse isso.

- E você comigo – retribuiu já chorando novamente.

No fim daquela noite, quando nos despedimos – uma despedida que seria longa demais ao meu ver -, ela sussurrou em meu ouvido:

- “Booth, don’t be a hero. Please… Just… Don’t be you”.

sábado, 12 de junho de 2010

10º Dia – Final – Livro mais velho que tenho ou li.


Há alguns bons anos eu tive meu primeiro contato com Jane Austen. Lembro bem de quando minha tia notou meu grande interesse por livros e resolveu me repassar alguns de seus livros favoritos. Recordo de alguns deles como, por exemplo, Se Houver Amanhã do Sidney Sheldon ou A Chave de Rebeca de Ken Follet. Entretanto o primeiro que me chamou atenção foi aquele livro, que já estava amarelozinho, da Jane Austen. Eu fiquei com tanta vontade de ler Orgulho e Preconceito que acabei internada no hospital com uma crise asmática. Pois, sem dar ouvidos às recomendações de deixá-lo aberto um pouco sob o Sol, me tranquei no quarto para ler. Aconteceu que fechada no quarto com um livro que estava guardado há não sei quanto tempo... Minha alergia atacou e desencadeou uma bela de uma falta de ar. Fui forçada a ficar no hospital, enquanto isso finalmente o livro foi para onde deveria ter ido primeiro. Mas não seria por conta disso que iria desistir e assim que voltei para casa terminei o que faltava da minha leitura.

Creio que me apaixonei por uma Elizabeth e um Darcy completamente complexos e donos de personalidades marcantes. Para minha alegria, vi a história da personagem inteligente, sincera e teimosa que conhece um homem inacessível e aparentemente orgulhoso, que Austen criou adaptada nos cinemas. Pude por a prova tudo que minha imaginação percorreu ao ler o livro. Keira Knight foi exatremamente encantadora interpretando a Miss Bennet, e o Matthew MacFayden conseguiu me arrancar uns suspiros.

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E o Desafio chegou ao fim. É irônica a vontade que tenho de acrescentar outras categorias e dar continuidade a ele. Pois no inicio eu estava morta de preguiça, lembra? Mas enfim, adorei participar e opinar sobre os livros. Foi difícil decidir qual livro colocar em cada categoria, mas consegui. Acho que agora é esperar o próximo Desafio chegar. ;*

sexta-feira, 11 de junho de 2010

9º Dia – Série que mais gostei.

A vontade de colocar várias séries surgiu com força total. Até por que são muitas séries das quais eu gosto. Consegui descartar algumas pelo fato de já tê-las citado durante o Desafio – O Senhor dos Anéis e Percy Jackson e os Olimpianos. Então a escolha perfeita foi a série do bruxinho feita pela J.K. Rowling. Trazendo personagens bastante diferenciados e aventuras mágicas, Harry Potter conseguiu me cativar e por muitas vezes gastei minha mesada em seus livros. Valeu muito a pena, pois até hoje gosto de relê-los e sinto falta por não ter mais uma continuação. Resta imaginar um futuro para os personagens então e também um passado para os marotos – duvido que alguém não tenha curiosidade sobre eles nos tempos de estudante.

Mas para não focar somente em Harry Potter, posso acrescentar outras séries que terminei. Como Twilight. O romance vampiresco também foi uma boa leitura. Mas, apesar disso, outros como Para Sempre Os Imortais e O Diário do Vampiro - essa última irei dar mais uma chance por recomendação de uma amiga -, eu fui impelida a abandonar. As histórias semelhantes não foram um incentivo. Saindo do lado sombrio da coisa, algumas das Trilogias da Nora Roberts entram nessa categoria também. A série Mortal ainda não entrou na minha lista, mas até dezembro terei de dar uma chance para ela, só resta esperar para ver.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

8º Dia – O livro que menos recomendo.

Esse é um livro que até hoje não tenho uma opinião formada sobre ele. Acho que é porque eu criei tanta expectativa, que quando comecei a ler fui percebendo que se passava longe do que eu imaginava. Acho que por isso não recomendo muito. O começo você até gosta da Morte. Ela tem suas características sarcásticas divertidas, mas chega num ponto onde você não consegue ultrapassar e desiste. Mas foi dinheiro gasto, não foi? Então eu fiz um esforço e comecei a ler de novo, quando chegou na partezinha fiz um esforço sobrenatural para passá-la e consegui. Depois de alguns capítulos onde o sono predomina você começa a se acostumar com a narrativa de A Menina Que Roubava Livros e vai se aproximando do final. E o final é ótimo, até hoje não descobri se é realmente bom ou se fiquei apenas alegre por ter conseguido terminar.

Não é que seja de todo ruim e que tenha odiado, mas eu prefiro não recomendar. É que nem acontece com os livros paradidáticos, ninguém gosta de recomendar - há não ser talvez os professores. Apesar de ter suas exceções, porém, na maioria, os livros são tediosos e desinteressantes. Acompanhar a Morte contando a história passou longe de ser tão ruim quanto ler Morte e Vida Severina ou Senhora ou Dom Casmurro ou tantos outros. É difícil escolher apenas um que menos recomendo, mas acho que, partindo da ideia de que você nem precisa não recomendar os paradidáticos, só restou esse.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

7º Dia – O livro que mais recomendo.


É difícil dizer qual eu recomendo mais. Porque de fato eu indico muitos livros, mas geralmente depende de cada pessoa. Pois para algumas é ideal o divertido É Agora ou Nunca da Marian Keyes, para outras o drama da Joy Fielding, A primeira Vez, é a melhor opção. São gostos variados. Tem gente que só gosta de romance, deixando assim os livros do Dan Brown de fora da lista. Outros só gostam de livros de aventuras, então vem uma extensa lista que contém, por exemplo, O Senhor dos Anéis. Há quem vai gostar mais dos livros do escritor de auto-ajuda brasileiro Augusto Cury do que os de romance do escritor afegão Khaled Hosseini. Há ainda aquelas pessoas que vão gostar mais do romance adolescente do Federico Moccia, Três Metros Acima do Céu.

Eu recomendo todos esses livros até hoje. Provavelmente devo ter recomendado-os mais assim que terminei de lê-los. Se eu gosto de um livro, adoro fazer as outras pessoas gostar também. Assim posso comentar bem muito. Como, por exemplo, recentemente acabei de ler o suspense Não Conte a Ninguém do Harlan Coben e ando fazendo uma propaganda intensa dele. Lembro que nem ao menos tinha terminado de ler o prólogo e já estava indicando-o. Meu irmão entrou na minha onda e começou a ler o livro também. O bom é que ele gostou tanto que terminou comprando outro livro do Harlan, e eu nem estou me aproveitando disso, não é? Enfim, leiam o livro. Vale a pena!

terça-feira, 8 de junho de 2010

6º Dia – O livro que menos me chamou atenção.

A única dúvida que tive nessa categoria foi entre os livros de Paulo Coelho. Sempre que ia à Saraiva dava de cara com alguns de seus livros, porém nunca tive nenhuma vontade súbita de simplesmente cometer o ato de pegar e folhear algum deles. Como uma curiosa nata, principalmente em relação aos livros, isso já diz que criei uma aversão aos livros dele sem nem ao menos ler. Pois geralmente sou daquelas que tira o livro do lugar, presta atenção na capa, lê a sinopse e, caso goste dela, ainda leio o final para ter certeza. Mas com Paulo Coelho, nada.

Tentando dar uma chance para esse escritor, que muitos dizem ser um fenômeno literário brasileiro, a primeira vez que tentei ler um livro seu não deu muito certo. Pois, após ter um trabalho enorme de pegá-lo emprestado com minha tia, Onze Minutos resultou ser um fracasso total. Para ser franca não consegui nem chegar à metade do livro. Devolvi o livro dizendo que não me interessou a história. Como uma boa fã dele, minha tia decidiu que eu poderia gostar de outro livro dele e me convenceu a levar A Bruxa de Portobello. Além de ficar receosa em começar a ler, quando finalmente o fiz o retorno ao misticismo criado por ele não chegou nem perto de prender minha atenção. E, por diversas vezes, me peguei olhando para a televisão ou cantarolando uma música enquanto tentava ler. A narrativa confusa, desordenada e o escasso mistério que ele tentou criar, teve um único êxito obtido: Fazer-me fracassar consecutivamente e nunca mais tocar em um de seus livros.

5º Dia – O livro que mais me chamou atenção.



Pois é, acho que a facilidade estancou no livro mais caro. Creio eu que em todo meu percurso literário – isso definitivamente soou como se eu fosse uma biblioteca pública abarrotada de livros e fedendo a mofo -, vários livros me chamaram atenção. Alguns responderam corretamente minhas expectativas e até mais, enquanto outros, apesar de não terem sido ruins, não chegaram a tanto. Após matutar um pouco a respeito, concluí que esse seria o livro certo para essa categoria. Apesar de que eu tinha planos para citá-lo só no 7º dia. Pois o livro de Carlos Ruiz Zafón me fascinou.

Lembro-me muito bem de quando o vi pela primeira vez. Há dois anos, quando eu estava cursando o terceiro ano do ensino médio, ao invés de assistir mais uma aula tediosa de química no horário da tarde, eu simplesmente dei uma das minhas escapulidas para a Saraiva – morando ao lado do shopping e a um passo da livraria, até hoje não sei como não virei uma consumista – e me deparei com A sombra do Vento. O nome já me chamou a atenção na hora, mas ao ler a sinopse meus olhos brilharam. Tinha a intenção de esperar minha mesada sair, voltar correndo para lá e comprá-lo. Porém, sabe como às vezes você tem a sensação de que o mundo gira ao seu favor? Pois é, no dia seguinte, em plena aula de algum professor chato, uma amiga me emprestou o livro com as melhores recomendações. Como já se foi notado eu nem ao menos sabia qual era a aula, pois já estava ocupada devorando o livro.
Simplesmente perfeito.

4º Dia – Livro mais caro que comprei.

[Eu devia ter postado esse no domingo, porém por motivos de forças maiores, passei alguns dias sem conseguir entrar aqui no blog. E como não sei se tem alguma regra sobre pular alguns dias... Colocarei todos os post’s até chegar ao dia certo.]

Esse é bem fácil, não precisei nem passar um segundo pensando para me lembrar qual tinha sido o livro mais caro que já comprei na vida. A verdade é que ele me causou um trauma tão grande que seria bem difícil de me esquecer. Pois gastar minha mesada há alguns anos para comprar o volume único de As Crônicas de Nárnia por R$ 69,90 não foi uma das melhores decisões da minha vida, de fato passou longe disso.

Não é que o livro seja ruim de todo, mas é cansativo demais. Sem contar que você empaca em várias partes. E olhe que eu adoro essas sagas envolvendo seres de outro mundo e coisas mágicas. Mas acho que Nárnia não conseguiu encher muito meus olhos. Pelo menos não do mesmo jeito que Senhor dos Anéis, Harry Potter e Percy Jackson fizeram. A única coisa boa é que agora eu penso mais de duas vezes antes de comprar um livro que passe de R$ 30,0 – ok, exageros a parte.

sábado, 5 de junho de 2010

3º Dia – Livro mais barato que comprei.


Minha memória funciona quando quer. Tem momentos em que consigo me lembrar das coisas mais bizarras e mais antigas possíveis. Porém, nesse exato minuto, deu um belo de um branco. Quem disse que consigo me lembrar qual livro foi o mais barato? Eu já comprei tanto livro que lembrar todos os preços é um milagre. É mais fácil de lembrar o mais caro, porque esse doeu até na minha alma. Mas o mais barato?

Posso eliminar algumas opções como os livros de banca, esses eu nunca comprei. Todavia as possibilidades ainda são como um mar aberto na minha frente. Recentemente eu consigo me lembrar qual foi. Quando entrei nas Lojas Americanas do Shopping, não fazia ideia de que encontraria o primeiro livro da saga de Percy Jackson e os Olimpianos – O Ladrão de Raios – e nem que seria tão barato. E como eu estava louca para ler esse livro, nem pensei duas vezes e comprei. Se me lembro bem (lá vem a falha de memória novamente) custou 16 reais. E foi um dinheiro bem gasto, muito bom o livro.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

2º Dia – Livro que mais odiei.



Desde que li sobre o Desafio minha mente já estava trabalhando para descobrir que livro eu mais odiei. Pois eu me considero uma pessoa bastante crítica em relação a livros. Por exemplo, antes de comprar um livro ou ler um e-book, eu sempre leio o final. Se eu gostar, começo a ler, e se eu não gostar, nem me dou ao trabalho. Afinal para que ler um livro onde eu sei que o final não é bom? E não falo de finais felizes, pois eu particularmente não torço pelos finais felizes, deve ser a parte mórbida do meu ser se sobressaindo. O fato de todo esse blábláblá é que são muitos os livros que odeio. De início pensei em falar sobre os livros de Paulo Coelho, tanto que Onze Minutos logo surgiu na minha mente, mas, como não cheguei a terminar nenhum dele, achei melhor optar por um que li até o final e não encontrei nada que valesse a pena.

Por isso decidi falar de Para Sempre – Os Imortais, um livro que ganhei de presente num amigo secreto de Natal. Quando vi que tinha sido lançado logo me veio na mente: ‘É mais um livro de vampiros’. Porém, na medida em que fui lendo, notei que não era só mais um livro de vampiros. Ao que parece a autora, Alyson Noël, decidiu optar pela junção de vários plágios e pegar o bonde chamado Twilight (apesar de que ela não foi a única a fazer isso, verdade?). Personagens que definitivamente não conseguiram me cativar, imortalidade dos vampiros e, até mesmo, uma cicatriz na testa – isso lembra alguém, não é? Pois é, até Harry Potter não conseguiu escapar desse plágio -, tudo isso contribuiu para a história ficar cheia de mistérios que não chamam atenção.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

1º Dia – Livro que mais gostei.

Por um segundo eu pensei: ‘Ai, mas eu gostei de tantos livros’. Porém, no segundo seguinte eu tive a certeza de qual livro eu havia gostado mais. Talvez seja pelo fato de que esse livro foi uma das minhas grandes paixões. Eu fui uma de suas leitoras ávidas, que a partir do momento em que saí da livraria com ele nas mãos já queria devorá-lo. E de fato assim que entrei no meu quarto o devorei. Creio que minha família imaginou que eu tinha virado um zumbi, pois em apenas dois dias eu li em torno de 1000 páginas.

A trilogia de O Senhor dos Anéis, que se divide em três livros – A sociedade do Anel, As Duas Torres e O Retorno do Rei -, me inspirou de várias maneiras. Sempre tive uma leve mania de imaginar as coisas na mente, mas com a história de Tolkien minha imaginação ficou a mil por hora. Cada linha do livro ou cada ação e fala das personagens eu imaginava na minha mente, embarcava numa época totalmente diferente da minha e, principalmente, não condizente com meu mundo. Estava simplesmente maravilhada com a narrativa, as seqüências dos fatos e as reviravoltas dos acontecimentos. Tinha momentos em que prendia a respiração e não conseguia pensar numa forma dos mocinhos livrarem a Terra Média daquela tragédia toda.

Acho que O Senhor dos Anéis me ajudou a ter outra visão, a sonhar e, inclusive, a ler mais. Deus sabe como eu tentei ler outras trilogias, sagas, séries ou sei lá, procurando encontrar um pouco da magia que encontrei com Tolkien. Mas a verdade é que ficou bastante difícil. Claro que não vou generalizar, pois com certeza eu gostei de muitos outros livros. Mas O Senhor dos Anéis foi marcante na minha trajetória.

Dez livros em dez dias.


Então, eu não queria participar de mais nenhum desafio - tenho dois desafios pendentes e sinto que se entrar em mais algum, me atolarei na merda -, porém a Ana me mostrou esse desafio, "Dez Livros em Dez Dias". Ela o viu no blog de uma outra menina - Luana, blog Partes de Um Diário - e, blábláblá para lá e para cá, decidi participar. Bom, isso já tem alguns dias. Mas fazer o que se a preguiça me domina por alguns bons dias, né? A verdade é que não teria aceitado o desafio se ele consistisse em ler dez livros em dez dias. Mas como não é, cá estou eu pensando e pensando em cada livro que já li que se encaixe em cada dia.


1º dia: Livro que mais gostou.

2º dia: Livro que mais odiou.

3º dia: Livro mais barato que comprou.

4º dia: Livro mais caro que você comprou.

5º dia: Livro que mais te fez ter atenção nele.

6º dia: Livro que menos te fez ter atenção nele.

7º dia: Livro que você mais recomenda.

8º dia: Livro que você menos recomenda.

9º dia: Série que você mais gosta.

10º dia: Livro mais velho que você tem ou leu.

Lá vou eu. *-*