segunda-feira, 19 de julho de 2010

Minha intuição não me engana.


Com base na psicologia, intuição é um processo pelo qual os seres humanos passam, às vezes e involuntariamente, para chegar a uma conclusão sobre algo. É uma ação quase que inconsciente, o que leva a crença do paranormal. Isso leva a acreditar que com determinação e pensamento positivo tudo se pode acontecer.

Como se pode ver, intuição é uma palavra de significado forte. Por conta dela, acreditando ou não em coisas paranormais, já fiz e desfiz coisas que jamais imaginei. Também por ela que hesitei em vários momentos e decisões. Aquela sensação de peso dentro do seu peito, aquele embargo na sua garganta, o suor frio... Muitas vezes pode ser confundido com medo, mas muitas outras vezes é a intuição lhe dando sinais.

Ano passado essa percepção me causou um sentimento grande de arrependimento. Todavia no último sábado, dia 17 de Julho de 2010, tive a chance de recompensar e me livrar desse remorso. Sem pensar duas vezes, embarquei numa viagem, curta e rápida, para o FIG – Festival de Inverno de Garanhuns. Saí de casa sem história para contar e voltei com o livro pronto recheado de novos personagens.

Após pegar aquela velha carona com ‘painho’, cheguei ao primeiro ponto de encontro: Casa de Priscila. Não sabe quem é? Eu também não sabia, e qual não foi minha surpresa ao me deparar com uma jovem de cabelos vermelhos, meia calça lilás e vestido preto, com acessórios na mão e esbanjando simpatia? Pois é, essa é Pri, que foi logo nos arrastando para o quarto dela e nos apresentando a Érica. Sim, mais um rostinho novo. Érica, que estava em todo seu conforto largada na cama, também nos saudou simpática. Apresentações a parte, vamos explorar um pouquinho. Roberta, carinhosamente chamada de Rata, foi logo usufruindo da energia de nossa anfitriã. Conversa vai, ‘torcida jovem’ vem e Marhyana retornou – a ponte de ligação entre as pessoas presentes no recinto.

Minutos depois, decisões sobre onde parar o carro, o copo roxo esquecido, a meia calça incômoda e a calcinha para os vizinhos... Nós seguimos para o segundo ponto de encontro. Fazia um bom tempo que não me sentava numa praça. Momentos de descontração, então Rômulo chegou dando o ar de sua graça. Saudades do Rô, só assim para nos encontramos. E então veio Thiago, mais perdido que cego em tiroteio. E continuando a lista dos rostinhos desconhecidos, veio Vlad e Vinicius, apesar da falta de oportunidade de se conversar, eles tinham o carisma estampado nas faces. Duas amigas da irmã da Marhy apareceram também. Já escutaram alguém dizer que nem tudo é impossível nessa vida? Bom, Taysa nos provou o quanto isso é verdade. Ela saiu atrasada e apressada de casa, após jogar o seu sobrinho fedelho no berço e conseguiu chegar antes do veículo. Interessante, né?

E então, foi uma mescla de comidas. Fazer o que? Depois dessa viagem ficou mais do que claro que seus catorze integrantes eram, por falta expressão melhor, muito bons de boca. Foi um total de: 15 esfihas de carne + 1 garrafa de vodca + 5 latinhas de coca-cola + ‘n’ pastilhas e chicletes. Por enquanto, não acabou por aí. Jogamos conversa fora por um bom tempo, inclusive tivemos a aula inspiradora do Profº Thiago sobre o que se consiste em ser o Jogo da Sedução. Só digo uma coisa: Nem queiram saber. E, fugindo um pouquinho do horário marcado, nosso transporte chegou.

Tathyana, acho que pelo H e Y já se percebe de quem ela é parente, chegou eufórica. Quanto tempo que não via a Tathy, essa viagem deu para rever muita gente. Bom, ela de besta não tem nada, trouxe o bofe para curtir o show no agarradinho. Alguém na família Albuquerque tinha ser esperto, né? E falando em esperteza, ela também tomou conta logo do caixa dois – lê-se Marhyana – antes que ele misteriosamente desaparecesse.

Enfim, todos acomodados? Foi dada a partida. O que foram as míseras três horas da ida? Tenha certeza que não foram nada comparadas com as da volta. Lá na frente, Rômulo fazia seu papel de guia turístico. Não sabia que tinha tanto interior em Pernambuco. Enfim, mato e mais mato. Ops, pausa para O Rei das Coxinhas. E não, eu não comi coxinha. Mas devo ter sido a única. Compramos mais comidas. Abre a equação de novo: 1 pipoca doce + 1 pipoca salgada + doritos + biscoitos + chocolate bis + ruffles +... É melhor parar por aqui. Continuando, mato, mato e mais mato. Chegamos! Se você for em Garanhuns um dia, olhe o relógio.

Frio? Que isso, foi só o impacto. Mas como Marhyana mesmo disse, até os nativos estavam de casaco. E para representar o frio, as fogueiras feitas de blocos de gelo. Parafraseando a Marhy, como vão colocar fogueira nessa lenha? – se você pensou que escrevi errado, pois quem errou foi você. Continuamos andando e então foi dada a vez do momento tensão em cristo – homenagem a Cley -, pois a Pri sumiu. Sobe o cartaz: Procura-se garota com pernas lilás. E, por fim, a achamos juntamente como chocolate quente. Gostinho de canela, huuum, que delicia.

Sem mais delongas, entramos no local do show e fomos lá para frente. Tocava uma banda que não sei o nome. Então foi a vez da minha xará recitar algumas características de Pernambuco. Logo o palco foi dominado pelos integrantes do Dona Zefinha. Eu jurava que era uma mulher, quase uma senhora. Só tinha macho!... Entre comes e bebes, voltamos para frente do palco a tempo de ver Skank ser anunciado. QUE SHOW! Falarei pela décima vez: Eu não sabia que sabia tanta música deles. Os caras tocaram muito.

Mas – pausa dramática – a grande emoção da noite foi na espera da última apresentação. O público gritava ‘Móveis, Móveis!’ sem parar. E eu estava entre eles. Um pouco surda, um pouco muda, MUITO molhada – a chuva não podia faltar em um festival de inverno, né? – e dor era a única coisa que sentia do meu corpo. E então...

Eu assisti a um dos melhores shows da minha vida e nem ao menos estava preparada. Pulei e cantei junto com o André, vocalista da banda Móveis Coloniais de Acaju, e surtei muito. Quando eu achava que poderia desmaiar ou morrer de falta de ar, subitamente já estava cantando e pulando novamente. O que a adrenalina não faz com a pessoa, né? Marhyana foi separada de mim pelos pais de um dos integrantes da banda. Isso rendeu fotos a beça, ein? Do outro lado um povo doido me separou de Tay e da Rata. Mas a verdade é que só reparei muito tempo depois.

Detalhe importante: Fui ao céu e voltei quando eles começaram Copacabana. Amo essa música! Ela mostrou que minha intuição não se engana, eu fui muito Copacabana. *--*

Tempos depois... Acabou. Fomos ao banheiro – cara, pense no nojo – e depois comer, afinal preciso falar algo? Depois fomos ao terceiro ponto de encontro: A Roda Gigante. A chuva infernal voltou e ainda bem que o transporte dessa vez chegou antes. Todo mundo entrou acabado. E foi assim, uns dormindo e outros mandando calar a boca. E então o sossego, exceto pelos roncos. Depois de ter adquirido uma dor no pescoço, chegamos ao final dessa bela história, com muitas lembranças para guardar.

E isso é tudo, pessoal.

2 comentários:

  1. Euri muito com seu relato
    AHUSHUSHUAHSUAHSUAS


    Esses são, sem dúvida, momentos para se guardar para sempre

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  2. Pense no quanto eu ri escrevendo hahaha

    São sim. Os melhores momentos *-*

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