quinta-feira, 8 de julho de 2010

1 – Esse me marcou...


Começou mais um desafio e já estou me sentindo nervosa ao pensar em cada categoria. O melhor é que, quando as criei junto a Lis, nem fazia ideia sobre quais seriam suas respostas, e por isso já estou penando aqui para dentre tantos livros escolher uma personagem só que me marcou.

Às vezes são tantos que na hora de escolher – certo nervosismo paira no ar – alguns nomes importantes fogem. Poderia começar com as personagens de Best Sellers. Como as de Khaled Hosseini: O pobre menino sofrido que nos deu tanta pena, Hassan, em O Caçador de Pipas; ou a tão abatida e frágil, Marian, que deu um significado de força em A Cidade do Sol. Poderia sair do sofrimento e ir em direção a uma personagem que me cativou de outro modo – um belo de um tom sarcástico e divertido -, Ripley, a bruxinha da Nora Roberts. Ou a adorável e divertida Holly, da Sarah Mason. Ainda na mudança posso apresentar Aragorn, personagem com senso ético e cheio de bravura de Tolkien.

Entretanto, dando uma olhada mais profunda nesse assunto, quando penso em alguma que realmente marcou, surgem dois nomes em minha mente. Elizabeth Bennet e Martha Hart. A primeira foi a grande idealista de Jane Austen. Miss Bennet era dona de uma personalidade inigualável e forte, com opiniões e objetivos que não se abatem com as alheias que desfavorece o valor de uma mulher naquela época. Em contrapartida também lhes apresento Martha Hart, mulher traída e mãe de uma adolescente complexa. Ela marca você ao tirar uma força incomparável quando se vê numa situação onde deveria definhar. E assim ela mostra o seu valor como profissional, mulher, mãe e filha, mostra a todos o que vida significa e como deve ser aproveitada com amor.

Nessa disputa difícil, a vencedora foi Elizabeth. Não é necessário passar apenas por situações sofridas para ser marcante. E a personagem do clássico Orgulho e Preconceito é uma figura cheia de mesclas. Ela sabe ser forte, adorável, amável, feminista, opinativa, bastante orgulhosa. E isso já basta para ser marcante, mas Elizabeth se mostra ainda mais do que isso. Por debaixo do orgulho e do preconceito há uma pessoa que perdoa e se perdoado, que se tem valor e ética.

Um comentário:

  1. Eu tô doida pra ler esses dois livros: Orgulho e preconceito e À primeira vez.

    Quero conhecer essas duas personagens =[

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