Minha cara amiga,
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
De todos os brindes desse ano... UM BRINDE À AMIZADE!
Minha cara amiga,
domingo, 1 de novembro de 2009
Culturalizando...
Em raros momentos da vida, as pessoas se dão ao luxo de parar para refletir sobre suas próprias atitudes, seus próprios valores. Dentro de uma sociedade crítica e mesquinha, onde as regras e os esteriótipos impostos prevalecem, é uma condição natural humana deixar no esquecimento o seu verdadeiro papel, sua verdadeira identidade. Parafraseando a divulgação do filme Crash - No Limite: "Você pensa que conhece a si mesmo. Você não faz ideia", mostra-se uma realidade universal.
Um filme que consegue englobar diversos temas polêmicos que atingem a sociedade, como por exemplo, o racismo. Ao lidar com essa situação dentro da problemática do filme, ele demonstra que o racismo tem mais a ver com a falta de conhecimento, não sobre um povo, mas sobre o indivíduo. E de como é fácil depositar a culpabilidade no próximo, seja de outra etnia ou de outra "tribo", por um problema que é exclusivamente seu.
E, ainda sem se prender em um único núcleo, o filme envolve e entrelaça todas as personagens sem utilizar uma protagonista. Passa do racismo para socialização e cultura, onde se vê uma família persa que tenta fixar raízes em um país que os renega. Assim como também abrange sobre o poder abusivo dos policiais.
Com essa percepção sobre a vida da sociedade e os problemas que são enfrentados, dentro e fora de casa, Crash €se torna um excelente filme não apenas por abordar o assunto sobre racismo. Pois o filme acaba funcionando como uma história de redenção para certos personagens, e de destruição de "pedestais" para outras.
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
The book is on the table:
entre um SUSHI e outro,
você se dá conta de que
apostou na carreira
enquanto todo mundo
está se casando.
Você está feliz?
Nas férias que a pouco acabaram, eu ganhei este interessante presente: Temporada de Casamento. Uma, boa e velha, amiga presentou-me com essa leitura.
Um livro que de início não me apeteceu, pois minha mania de ler o final antes do começo me fez morder a língua. Uma história que pensei ser o mais fútil possível, na verdade se tornou um aprendizado. Mostra o quanto nossas próprias opiniões, cultura e valores são importante para revelar e formar nosso caráter.
O mais é engraçado é que a minha boa amiga, apesar de todos os dramas para fazê-lo, sempre acaba me entregando o presente certo. Torço para que cada um nessa vida tenha um(a) amigo(a) assim. Ou pelo menos aceite uma sugestão e leia Temporada de Casamento:
Baseada em diálogos ágeis e satíricos, essa comédia de costumes moderna retrata os conflitos de uma nova-iorquina bem-sucedida diante da possibilidade de subir ao altar. Joy Silverman já mora com o namorado Gabe, por quem é apaixonada. Mas, por um romantismo às avessas, que a faz ser contra convenções sociais, não quer oficializar a relação. Ter que assistir a 17 casamentos em seis meses intensifica este tema na vida da protagonista e complica a rotina do casal.
Publicado pela editora Nova Fronteira.
domingo, 2 de agosto de 2009
Fim do Recesso.
Acabou-se o tempo curto que nos dão para arejar a cabeça, pôr em ordem os sentimentos, ajustar as contas com o despertador, renovar a poeira nos livros didáticos, festejar com desconhecidos, madrugar na praia, viajar para o estrangeiro, e fazer inúmeras coisas sem noção na companhia de um ser desprovido de normalidade ou, até mesmo, de seres inanimados.
Amanhã, quando acordar, o dia parecerá nublado e infeliz. Os pés novamente no chão. A angustia e o desespero da incompreensão. O reencontro daqueles que lhe odeiam e daqueles que lhe prezam. As confusões nos corredores. As fofocas nos cantos das salas. Os bilhetinhos pegos pelos professores. Os atrasos e as faltas.
Tudo estará de volta.
domingo, 5 de julho de 2009
Hospício.
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Grande Paixão:
No passado: jogaria tudo para o alto, me atiraria de cabeça, degustaria do fruto proibido, me embebedaria do néctar. Acabaria deitada em uma cama completamente enrolada por lençóis pecaminosos.
'Mas dessa vez vai ser melhor', cita um grande mestre desconhecido para vocês, mas que sinto o conhecer como a palma de minha mão.
Nada de paixão desenfreada, nada de beijos acalentadores e, muito menos, nada de sexo. Nada de nada! Vamos voltar àqueles tempos; vamos namorar no portão ou assistir ao noticiário ao lado dos pais; vamos pôr regras e limites, ser castos.
Esqueça meu beijo, meu corpo, meu sexo. Lembre-se de meu rosto, meu gosto, meu jeito. Vamos, fale comigo!
'Daquela vez foi bem melhor', cita o, agora, ex-grande mestre.
E a grande paixão vira banalização. Seja bem vindo a mais doce ilusão: O amor!
terça-feira, 16 de junho de 2009
A Lenda do Ceifador.
Onde foram parar os valores e as tradições de antigamente? A paz e o senso de humanidade? Pare!, e pense: Toda hora há alguém morrendo próximo a você, todos os segundos são feitos do sabor da morte... Onde está o sofrimento, o choque e o frio? Será que a sociedade ficou imune a tais sentimentos? Será que após agüentar tanta crueldade nada mais importa? Não há escrúpulos? Vergonha? Sanidade? Quem dirá piedade?
Já tentou imaginar como é a morte? Sentir suas vibrações? Olhar para o nada e ter a sensação que seus olhos estão travados, apagados e vazios? Não há como saber. Eles levam o segredo ao túmulo. Mas pensemos que a sensação de 'passar desta para uma bem melhor' é traumatizante. Sentir o frio dominar seus membros, sua pulsação sumindo e, por fim, a sufocação. Não sentiu nada? Nem mesmo uma agonia? Pois se menciono sobre céu e inferno? Se digo que realmente tais lugares existem e que o destino da humanidade é arder lá embaixo? Nem ao menos um pouquinho de medo?
Somos insensíveis. O mundo está feito de pessoas assim. Perdemos a capacidade da emoção. Não temos vontade de lutar e de ter coragem para enfrentar obstáculos. Sempre recorremos ao vazio, aos truques. Não temos nada, não sentimos nada...
... Só há um vácuo, um buraco negro enorme dentro das almas.
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Algumas casas, pessoas... Meus retratos.
A dilaceração ocorre. O corpo dói, a mente trava. A significância daquela companhia, dos seus abraços, dos seus carinhos, dos risos ininterruptos. Para onde tudo vai?
Não, não exatamente houve uma perda. Mas apenas a prévia disso faz a vida parecer uma fadiga.
Em um certo momento, duas amigas conversaram. Expuseram sentimentos. A primeira falou: 'Me sinto mal por tê-la perdido. Algo dentro de mim se quebrou e, simplesmente, não sei como reconstri-lo'. A segunda pensou e pensou, a situação era bastante delicada, mas sabia que devia isso à outra: 'Você precisa seguir em frente'.
Todos devem seguir em frente, não escutar o que dizem - sejam críticas boas ou ruins -, precisam se acostumar com a partida iminente, pois, os seres humanos, fazem do mundo como pontos turísticos. Cada um é um ponto, e assim várias pessoas entram e saem. Umas amam, outras sentem repulsa...
... Mas no final, todas vão embora. Pois, no final do dia, a porta se fecha.
E, apesar de existir aquelas que voltam para contar mágoas ou alegrias, é algo esporádico. Mas continua-se lá, abrindo e fechando todo santo dia. Lutando para permanecer e crescer naquele mundo. Por eles mesmos, para eles mesmos. Não importa quem passou ou quem deixou de passar. A saudade fica guardada no sub inconsciente.
Os seres humanos, nós, merecem a felicidade. A VIDA. ♥
sábado, 13 de junho de 2009
Problemas.
A chuva corria solta lá fora, me aprisionando. Não havia ações ou diálogos, nem mesmo palavras desprovidas de nexo. Estava só, sem (...)
O silêncio afligia-me. As gotas soavam como facadas, já os trovões eram as balas. O vento, fantasmagórico, gritava "MEDO"!
E eu estava dominada pela angústia infinita.
Não fora ninguém.
A minha personalidade sempre estará lacrada.
Meu orgulho fora duvidoso, mesclado à estima, que fora afogada.
Meus sentimentos não passaram de vidros jogados ao relento...
Rasgando minha palma, sem digitais.
Sim, eu sempre fui "eu", mas este nunca pertencera ao mundo.
Sinto-me impotente, pois não consigo me achar.
Arrasto-me, ando e corro, todavia não posso me alcançar.
Começo a gritar "NÃO!".
Porém o alto grito é mudo. O soluço choroso é abafado. E a chuva é como um fardo. Mas o sussurro continua ecoando em minha mente.
Choro, assim como a nuvem, numa depressão amarga.
Sufoco, assim como a estrela, numa derrota apagada.
Não me deixam desaparecer, e o sussurro soa cada vez mais forte.
Ergo minha cabeça à chuva.
Abro meus olhos à escuridão.
Levanto-me à vida.
Caminho ao teu encontro.
Ainda me querem?
Ainda me aceitam?
...
Ainda continuo viva?
E... “Eis que:
A chuva corria solta lá fora, me aprisionando. Não havia ações ou diálogos, nem mesmo palavras desprovidas de nexo. Estava só, sem...” você, sem ninguém.
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Perdidos e Achados.
"Minha vida, arte moderna.
Quem sabe minhas pernas como arte conceitual. Borboletas ou mariposas.
Talvez nem sejam minhas pernas. É a razão me mandando caminhar.
Pode ser que o coração me faça correr de volta.
Eu que achava saber de tudo, já não sei nada.
Minhas pernas que já tinham andado o bastante, ainda não cruzaram metade do caminho.
Segure as duas asas - uma só pode quebrar -, leve para a janela e deixe voar.
Vou deixar as pernas me levarem".
- Meu amado mestre (♥)