A chuva corria solta lá fora, me aprisionando. Não havia ações ou diálogos, nem mesmo palavras desprovidas de nexo. Estava só, sem (...)
O silêncio afligia-me. As gotas soavam como facadas, já os trovões eram as balas. O vento, fantasmagórico, gritava "MEDO"!
E eu estava dominada pela angústia infinita.
Não fora ninguém.
A minha personalidade sempre estará lacrada.
Meu orgulho fora duvidoso, mesclado à estima, que fora afogada.
Meus sentimentos não passaram de vidros jogados ao relento...
Rasgando minha palma, sem digitais.
Sim, eu sempre fui "eu", mas este nunca pertencera ao mundo.
Sinto-me impotente, pois não consigo me achar.
Arrasto-me, ando e corro, todavia não posso me alcançar.
Começo a gritar "NÃO!".
Porém o alto grito é mudo. O soluço choroso é abafado. E a chuva é como um fardo. Mas o sussurro continua ecoando em minha mente.
Choro, assim como a nuvem, numa depressão amarga.
Sufoco, assim como a estrela, numa derrota apagada.
Não me deixam desaparecer, e o sussurro soa cada vez mais forte.
Ergo minha cabeça à chuva.
Abro meus olhos à escuridão.
Levanto-me à vida.
Caminho ao teu encontro.
Ainda me querem?
Ainda me aceitam?
...
Ainda continuo viva?
E... “Eis que:
A chuva corria solta lá fora, me aprisionando. Não havia ações ou diálogos, nem mesmo palavras desprovidas de nexo. Estava só, sem...” você, sem ninguém.
PROBLEMAS, PROBLEMAS, TENHO MUITOS PROBLEMAS. SOU PROBLEMÁTICA. IAUHAIUAHAIUAHAU
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