segunda-feira, 15 de junho de 2009

Algumas casas, pessoas... Meus retratos.


O passar do tempo é sinônimo de recordação. Anos, horas, minutos, segundos... Estamos em constante interação com os seres, até mesmo os inanimados. É impressionante a angustia e agonia que se sente ao perder um simples material, mas que tem a força de um amuleto. Agora, o que se sente quando se perde um ser vivo?

A dilaceração ocorre. O corpo dói, a mente trava. A significância daquela companhia, dos seus abraços, dos seus carinhos, dos risos ininterruptos. Para onde tudo vai?

Não, não exatamente houve uma perda. Mas apenas a prévia disso faz a vida parecer uma fadiga.

Em um certo momento, duas amigas conversaram. Expuseram sentimentos. A primeira falou: 'Me sinto mal por tê-la perdido. Algo dentro de mim se quebrou e, simplesmente, não sei como reconstri-lo'. A segunda pensou e pensou, a situação era bastante delicada, mas sabia que devia isso à outra: 'Você precisa seguir em frente'.

Todos devem seguir em frente, não escutar o que dizem - sejam críticas boas ou ruins -, precisam se acostumar com a partida iminente, pois, os seres humanos, fazem do mundo como pontos turísticos. Cada um é um ponto, e assim várias pessoas entram e saem. Umas amam, outras sentem repulsa...

... Mas no final, todas vão embora. Pois, no final do dia, a porta se fecha.

E, apesar de existir aquelas que voltam para contar mágoas ou alegrias, é algo esporádico. Mas continua-se lá, abrindo e fechando todo santo dia. Lutando para permanecer e crescer naquele mundo. Por eles mesmos, para eles mesmos. Não importa quem passou ou quem deixou de passar. A saudade fica guardada no sub inconsciente.

Os seres humanos, nós, merecem a felicidade. A VIDA. ♥

Um comentário:

  1. "... Mas no final, todas vão embora. Pois, no final do dia, a porta se fecha."

    esse texto tá lindo, amiga.
    e bastante melancólico :(

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