INTERNAÇÃO
"Ele entrava em surto e o pai o levava de carro para a clínica ali no Humaitá numa tarde atravessada de brisas e falou (depois de meses trancado no fundo escuro de sua alma) 'pai, o vento no rosto é sonho, sabia?'"
Ferreira Gullar.
Não há nada para escrever, nem para falar sobre a loucura. Ela é diária, é sem razão e de uma enorme proporção. Sem medida. Para quê falar, se o mundo não passa de uma casa de loucos?!
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